Isto já não é um Governo, é um desgoverno!

Declaração de interesses: sempre fui compreensiva com o Governo na proteção à população em toda a crise sanitária. Sei, por dor própria, o quão fatal pode ser a Covid-19.

Em muitos momentos, apesar de saber que a economia ia ser o chão apodrecido do país, apoiei muitas medidas de limitação de liberdades. Pela saúde pública. A minha. A dos meus. A de todos.

Mas uma coisa é ser-se claro. Outra, totalmente oposta, é omitir uma intenção, criando expectativas, alimentando esperanças, sabendo, de antemão, que, mais tarde, as vamos matar.

António Costa perdeu o norte. E arrasta consigo muitos dos seus ministros. Isto já não é um Governo. Isto é um desgoverno. A restauração volta a ser, uma vez mais, o tapete de um país.

As novas medidas ontem anunciadas (ou reavaliadas, já nem sei) são um tiro direitinho à falência (anunciada) de muitas empresas. Além do caos escusado que causam num setor já por si em cacos.

Assim não vamos lá. Porque conselhos para compotas e visitas no quintal já são maus demais para um povo continuar a ver. Falamos de milhares de postos de trabalho. De milhões de euros. Não se pode brincar com a vida das pessoas à quinta-feira e às segundas exigir que as mesmas vidas tenham valor.

Se querem ter respeito olhem para a Alemanha, e sigam-lhe as pisadas, em vez de lhe lamberem o cu para aprovar bazucas europeias.

P. S. Peço desculpa aos leitores pela escrita e palavras mais duras, mas estamos todos cansados. O Platonismo também.

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