Portugalidade: roteiro de um País

Sagres, Agosto de 2020. Foto: Ana Clara. 

Uma das características que nos define enquanto país é o território. Pese embora sejamos um país pequeno, é no território, diverso, único e peculiar que encontramos as raízes da nossa Portugalidade.

Seja no património (material e imaterial), seja na natureza, na religião, na gastronomia ou nas tradições culturais, cada concelho, de norte a sul, revela a identidade singular de um povo, de vários povos, de ancestralidades raras.

É por isso que, ao toque da Portugalidade, palavra tão acarinhada por este blogue que partimos, no final deste ano negro de 2020, em busca dessas particularidades tão próprias que nos definem.

Numa parceria com vários municípios portugueses, vamos dar a conhecer muitos deles (não me comprometo com os 308, mas permanece cá como uma meta), lugares e tradições, umas mais outras menos conhecidas. Incluindo ilhas. Porque as autarquias são uma das mais importantes fontes de poder político deste país. Muitas vezes mais até do que os poderes nacionais, por várias razões, mas sobretudo, porque são elas as mais próximas das populações e dos seus anseios.

Ao longo dos meses iremos firmar outras com municípios e entidades locais. Porque este espaço será um livro permanente aberto, onde cabe sempre mais um.

Queiram eles e tenha eu tempo para aprofundar raízes.

Acredito que só saberemos dar ainda mais valor a este país se o desnudarmos.

E sendo 2021 decisivo para a recuperação económica de um país dilacerado por uma pandemia, considero ser útil este trabalho, que com o toque jornalístico e pessoal certeiros, poderá também ajudar, ainda que pouco, ao ânimo nacional.

Nunca, como hoje, precisamos tanto uns dos outros e de avivar a força coletiva que nos corre nas entranhas. Somos portugueses e seremos sempre dos povos mais resilientes do mundo. Disso não tenho a menor dúvida.

Acompanhem-nos nesta viagem que, terá o condão, de ficar registada em arquivo neste blogue. Como assim é há 12 anos nesta casa. 

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