Carlos (Pinto Coelho): 12 anos sem ti e sem a doçura que me aconchega


Diálogos suspensos ditam saudades intemporais. Cada estação traz-me uma memória diferente. Acenos que resistem. Ecos só nossos. Ternura. Nos dias e noites de tempestade. Batalhas vencidas em permanência. Suores que se dissipam a cada madrugada. No prolongamento do que somos. Na infinita alma que nunca nos abandonará. Corre Dezembro. E corre o rio onde a água nunca secará. Há 12 anos perdia-te, naquele que foi um dos golpes mais duros que tive até hoje. Perdia também a tua doçura, que tanta falta me faz em todos estes dias desde então. 

Demorei muito a aceitar a perda. A física. Mas, sei hoje, que me acompanhas em cada hora da minha vida. Que me guias nos caminhos sinuosos da profissão. Que me sopras ao ouvido sempre que preciso de direção. Que me amparas em cada queda. E que me brindas quando alcanço metas.


Sem ti, nada do que sou seria possível. A ti, devo todo o meu percurso jornalístico. Foram as tuas bases que o fizeram e construíram. Por isso, meu querido Carlos, 12 anos passados desde que partiste, aqui estou, inconformada na mesma por não te ter. Mas tranquila, porque sei que me guias em cada passo do caminho. Um beijinho, na testa, e aquele abraço que tanta falta me faz.  ♥️

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