23 anos de 11 de setembro
Esta quarta-feira assinalam-se 23 anos sobre o trágico 11 de setembro de 2001. Parece que foi ontem. Mas foi há 23 anos.
Foto: Wally Gobetz/Flickr |
A Humanidade, que devia estar hoje, melhor do que há 23 anos, continua perdida,
às mãos dos fundamentalistas, que cresceram por todo o Médio Oriente, e que
aprimoraram as suas técnicas de terror noutros continentes.
Depois da América, o grande alvo passou a ser a Europa que, desde 2001, é
montra de sangue para as células assassinas.
Apesar de o Estado Islâmico estar hoje mais frágil, a
verdade é que o recrutamento se tornou numa peça-chave na estratégia do terror
em vários países ocidentais. Nações que há décadas cimentam as suas
democracias, a tolerância religiosa, a igualdade entre povos, mas que
infelizmente não têm sabido estancar o problema.
As crises migratórias oriundas da Síria, Paquistão, Afeganistão e Iraque, só
para citar alguns, tornaram-se a arma mais fácil de arremesso dos populistas
europeus que, de forma hipócrita, tentam convencer o mundo de que a palavra
refugiado é sinónima de terrorismo.
Com duas grandes guerras em 2024 a acontecer, na Ucrânia e em Gaza, relembrar o 11 de setembro é também lutar pelo fim do belicismo nestes tempos modernos em que o sangue não se derrama só no terreno. Se o Mundo não for capaz, a Humanidade estará num fio ténue entre a salvação e a morte. Que sejamos capazes!
Podcast/Crónica de 9 de setembro, na Antena Livre. OUVIR.
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