Francisco: um Papa singular

Por estes dias, Católicos, em todo o mundo, anseiam por notícias de melhorias de Francisco. A sua saúde, que se deteriorou nos últimos dias, coloca uma nuvem cinzenta sobre a Santa Sé e todo o Mundo católico. 

Foto: Reuters

Depois de João Paulo II, este foi o Papado mais singular. Francisco é um Papa que arrojou, que quis ser igual a todos os fiéis, que nunca se escudou no manto das hierarquias da Igreja Católica. Um Homem simples, consciente dos problemas do Mundo, das fragilidades que afetam a casa, sempre próximo dos que mais sofrem e precisam. É, também por isso, que hoje, milhões de católicos sofrem com o estado de saúde do Santo Padre. 

Os problemas respiratórios condicionam-lhe a vida desde os 21 anos, altura em que começou a sofrer de inflamações constantes nos tecidos respiratórios. Com a idade avançada, o Papado debate-se com a tal nuvem, hoje cinzenta, mas que pode passar a negra. 

Estará a Igreja preparada para perder um Papa que marcou, indelevelmente, o seu Universo? Não estará, mas aos 88 anos, o cenário não se afigura fácil, sobretudo num ano de Jubileu. Renunciar pode ser um caminho, mas Francisco, pelo sangue latino que lhe corre nas veias, terá certamente nessa a última opção de escolha, pelo menos até ao fim do Jubileu. Veremos se a sua condição o permitirá. Por cá, desejamos que melhore e que possa cumprir até ao fim aqueles que são os seus desejos mais profundos.

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