«A vida matou o sonho que sonhei».


Tecer considerações sobre o filme que acabo de ver é demasiado injusto para um
trabalho imenso onde muito suor cai a cada diálogo, a cada pano musical.
I Dreamed a Dream, Bring Him Home, One Day More e On My Own
são alguns dos temas que encantam o espectador quando regressa à obra maravilhosa - e dura de ler - de Victor Hugo, passada na França do século XIX.
O que sempre me comoveu na
literatura de Victor Hugo é simples: a forma simples como ele consegue, através
da palavra, tocar no mais profundo vale do ser humano.
Também no filme o sentido das palavras amizade, amor,
sacrifício, liberdade e perseverança nos motivam para encarar o futuro incerto
que temos à frente. Mesmo à luz do tempo de Hugo, na verdade, morrer pelos
ideais às vezes é mais do que o corte físico com este planeta onde habitamos. É
nem mais bem menos que uma forma de vida. De estar na vida.
E em «Os Miseráveis», mesmo não chegando a alcançar a fasquia que esperava, fica a sugestão platónica: não deixem de ver nos cinemas este grande filme, que, cheira-me, está a caminho dos Óscares.
E em «Os Miseráveis», mesmo não chegando a alcançar a fasquia que esperava, fica a sugestão platónica: não deixem de ver nos cinemas este grande filme, que, cheira-me, está a caminho dos Óscares.
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