Carlos Santos Pereira: a serenidade inigualável de ti!

Foto: Público/Direitos Reservados. 

Foto: Público/Direitos Reservados. 

Foto: Público/Direitos Reservados. 


Foto: Público/Direitos Reservados. 


Foto: Gentilmente cedida por Miguel Machado


Foto: Gentilmente cedida por Miguel Machado

Era uma das suas paixões. As motos. E os animais As fotos são do arquivo do jornal Público e do Miguel Machado. E são reveladoras de um pouco do que era o Carlos.

Por estes dias, não há muito mais por dizer. Apenas e só que o vazio está cada vez mais adensado numa classe que vai perdendo os melhores. E os melhores, hoje (há anos) são amordaçados, silenciados, apenas e só, porque pensam por eles mesmos, e não cedem aos interesses do(s) poder(es). Os melhores do Jornalismo deste país não são as ‘estrelas’ que se acham as melhores (estão a anos-luz disso), são precisamente os que estão na sombra, os que não vergaram, os que simplesmente se mantém firmes e presos apenas às suas consciências. Livres. Libertas.

Recordar-te-ei cada dia, cada noite e cada momento seguinte da minha vida. E continuo de mãos dadas contigo e com o Carlos (Pinto Coelho). Serão sempre o porto onde me abrigo em cada passo a dar. Em cada coragem que gritar!

Um beijo, meu querido Carlos!

Carlos Santos Pereira [1950-2021].

Nota: dizer ainda que, em jeito de serviço público, o Le Monde Diplomatique - edição portuguesa, disponibiliza no seu site vários artigos - abertos - do Carlos. Podem aceder aqui. Obrigada à publicação portuguesa por permitir que continuemos a ler-lhe a pele, o pensamento e sua genialidade.

Leia também: Carlos Santos Pereira: morreste-me e eu não me despedi de ti! Sim, é uma grande merda!

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