Carnificina: do Leste ao Médio Oriente

CARNIFICINA. É o nome que melhor sintetiza aquilo que temos presenciado no Médio Oriente.

Neste nosso tempo, já o temos assistido na Ucrânia, onde agora impera o silêncio nas notícias, quase que parece que não existe. Mas são assim os tempos novos da voracidade da informação e das redes sociais. Hoje o que é importante, amanhã não o é.

 

Contudo, estamos a falar de vidas. Mas também de morte. De sangue. E de crueldade e matança que nos entram todos os dias casa adentro.

 

No Médio Oriente, os especialistas e os que pouco percebem do assunto, já todos avançaram as suas teorias, umas mais coerentes, outras mais arriscadas.

 

Pese embora a gravidade deste novo desenrolar de acontecimentos, onde o terrorismo pontua ao nível máximo, é um facto que falamos de um conflito histórico, onde os povos se têm dilacerado por um pedaço de terra. Porque é mesmo disso e apenas que se trata, falando de forma simples.

 

Mas estamos também perante posições e interesses políticos extremados, que, ao longo das últimas décadas, têm fomentado o ódio religioso e social entre si. Da Palestina a Israel, sobra uma Faixa de Gaza que tem sido o alvo de todas as discórdias.

 

Não haverá nunca como dar a volta a este sério problema que nunca esteve resolvido, apenas adormecido, pelo menos não enquanto os homens não o quiserem. O que resta, como sempre, são as imagens que nos entram a toda a hora casa dentro: mortes inocentes, famílias destruídas, povos destruídos.


Podíamos ser nós. Imaginar isso é como ficarmos descrentes na Humanidades de que temos. 

 

Aconteça o que acontecer, o Mundo e os seus líderes, têm o dever de mediarem o conflito e irem mais além do que querem, comprometendo-se, compreendendo os dois lados. Porque, no final do dia, o que conta são as populações, a sociedade civil, que continua a ser arma de arremesso e carne para canhão. 


*Podcast/Crónica desta segunda-feira na Antena Livre. Ouvir

 

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