Portugalidade: Vila do Bispo, abraçada pelo Mar Português
A relação entre Vila do Bispo e a História é singular e deixou marcas um pouco por todo o seu território. Antigos povos e os seus vestígios, personalidades ilustres, ruínas, templos religiosos, vestígios do mundo agrário e da faina pesqueira.
O seu povoamento remonta aos tempos
pré-históricos, onde as comunidades que aqui habitaram, deixaram vestígios no
litoral oeste (os concheiros), bem como os conhecidos menires.
Para os romanos (e outros povos oriundos do
Mediterrâneo), tratou-se de um ponto de referência geográfico, de um espaço
sagrado, de toda uma área ligada à exploração dos recursos do mar, nalguns
pontos da costa.
Muçulmanos e comunidades cristãs partilharam
experiências espirituais neste território… aqui ficava a mítica Igreja do Corvo
e aqui foi sepultado o mártir Vicente, Santo que se tornou numa referência em
toda esta região.
A conquista cristã (1249), com D. Afonso III e
os cavaleiros de Santiago integraram o Algarve nos domínios do Reino Português
e, também, obviamente, as terras do Barlavento. Depois, a parte da Coroa, o
povoamento e o aproveitamento das terras terão sido importantes prioridades.
Assim, não é de estranhar que, nos Séculos XIII e XIV (nos reinados de D.
Dinis, D. fonso IV e D. Fernando, o Formoso), a documentação régia mencionasse
já a existência de ocalidades como Budens, Raposeira e Figueira (ainda hoje
existentes, sendo duas delas sede as respetivas freguesias).
Toda esta dinâmica foi acentuada nesses tempos
e, posteriormente, com a construção de estruturas religiosas, e de vigilância e
defesa costeira (igrejas, ermidas, atalaias e fortificações).
Nessa dinâmica não podemos esquecer também as
ações do Infante D. Henrique, que, entre outras realizações, criou um ovo local
onde congregou pessoas de origens diversas, a partir do momento em que recebeu
a Coroa a zona do Cabo de São Vicente e todo o território em seu redor, no
espaço de uma légua, a 27 de outubro de 1443.
Sagres. Foto: Ana Clara |
Sagres foi, sem dúvida, uma das obras que, a
par do desenvolvimento impulsionador das navegações protagonizadas pelos
portugueses, durante grande parte do século XV, nos foi legada pelo príncipe da
Dinastia de Avis, inaugurada por seu pai, o rei D. João I.
O território ganhou, então, três grandes
valências (políticas, sociais e económicas): a estratégica, a agrícola e a
piscatória. Foram estes, sem dúvida, os três grandes eixos sobre os quais os
seus habitantes gravitaram durante séculos… até que se impôs a atividade
turística, que ainda hoje se mantém viva e assume extrema importância na
economia local.
Concelho ímpar do Barlavento
Geograficamente situado no extremo sudoeste do
continente europeu, no barlavento algarvio, o concelho de Vila do Bispo
define-se sobre uma plataforma geológica formada pelo grande Cabo de São
Vicente/Sagres, emergindo como uma ‘proa’ de rocha que separa dois mares: a sul
uma costa temperada, de influência mediterrânica, a ocidente imponentes
falésias batidas pelo Atlântico, no interior coloridos planaltos, férteis vales
e o termo ambiental e cultural do Barrocal Algarvio - uma rara combinação de
dinâmicos elementos paisagísticos, um privilegiado palco sobre o qual se
organizam exclusivas ocorrências naturais e culturais.
Ocupando uma área de 179,06 km2, um triângulo
subdividido em 4 freguesias (Vila do Bispo e Raposeira, Sagres, Budens e Barão
de São Miguel), os seus 5.258 habitantes, gentes da terra e do mar, ocupam um
território periférico e de baixa densidade com apenas 11 aglomerados
populacionais: Vila do Bispo, a sede do Concelho, a Vila de Sagres e as aldeias
de Budens, da Pedralva, da Raposeira, de Hortas do Tabual, da Figueira, da
Salema, de Vale de Boi, de Burgau e de Barão de São Miguel. A norte faz
fronteira com o concelho de Aljezur, a nascente demarca-se do Concelho de
Lagos.
95% deste território encontra-se enquadrado em
áreas protegidas, designadamente pelo Parque Natural do Sudoeste Alentejano e
Costa Vicentina.
Constituindo o turismo, na atualidade, o grande motor da economia local, a oferta turística disponível neste território é bastante diferenciada relativamente ao todo da região algarvia. Além do clássico trinómio 'Sol, Mar e Praia', o concelho propicia, sobretudo, a fruição de produtos de turismo de natureza e cultura.
A estratégica sustentabilidade da
exploração turística torna-se assim essencial para a manutenção e valorização
dos seus diferenciados e não renováveis recursos locais. O próprio turista que
procura a região de Sagres é diferente do típico padrão do ‘turista algarvio’.
Por aqui são mais os viajantes que os turistas, pessoas tendencialmente mais
sensíveis, informadas, exigentes e apreciadoras dos genuínos valores dos
destinos que visitam.
Revalorizadas pela ação da 'indústria
turística', atividades tidas como 'tradicionais', tais como a pesca, o
marisqueio, a agricultura e o pastoreio, continuam a assumir um papel
fundamental na empregabilidade e na subsistência de inúmeras famílias locais.
Os efeitos dos habituais e massivos fluxos da
sazonalidade turística algarvia, cujos picos preferenciais se manifestam apenas
nos meses de verão, não se reproduzem em Vila do Bispo. De facto, a combinação
de propícios fatores como um clima favorável, condicionantes de ordenamento
territorial e de gestão ambiental e o estratégico desenvolvimento e a promoção
de produtos que, de forma sustentável, exploram diferenciados recursos naturais
e culturais, traduz-se num ‘Algarve autêntico’, num alternativo e excecional destino, pleno de singularidades exploráveis ao longo de um período de
atividade turística balizado entre março e novembro, com uma 'época alta'
diluída de maio a setembro.
Um imenso património
No que se reporta a tipologias patrimoniais
que o visitante pode descobrir no município de Vila do Bispo, destacamos,
essencialmente, três: o Património Arqueológico, o Património Religioso e o
Património Militar.
No domínio da Arqueologia, merecem destaque os
testemunhos megalíticos situados no Monte dos Amantes/Pedra Escorregadia (bem
próximo de Vila do Bispo) e na zona de Milrei/Padrão (a sul da aldeia da
Raposeira), com uma datação, provável, dos IV/III milénios a.C. O período de
ocupação romana do território, deixou, igualmente, as suas marcas. São bem
conhecidas dos estudiosos e dos mais curiosos destes assuntos, as Ruínas
Lusitano-Romanas da Boca do Rio (Budens) e as Ruínas do Centro Oleiro da Praia
do Martinhal (em Sagres) – onde se produziam as famosas ânforas -, cujas
datações se situam entre os Séculos I e IV d.C. No entanto, saliente-se que,
também, nas Praias da Salema e Burgau, existiram estruturas romanas ligadas à exploração
dos recursos marinhos, tal como acontecia no caso, acima mencionado, da Boca do
Rio (onde coexistiam com estruturas habitacionais).
Vila do Bispo tem ainda importantes vestígios
arqueológicos subaquáticos. É o caso de um navio-almirante, de guerra (armado
com 80 canhões), da Marinha Francesa, L’Océan, que se afundou junto à Praia da
Salema, numa tarde do longínquo ano de 1759, durante a mundialmente conhecida
Batalha de Lagos, um episódio da Guerra dos Sete dos Sete Anos (que envolveu
várias potências europeias), que, neste caso, envolveu duas esquadras: um
inglesa e uma francesa.
O Património Religioso constitui, também, um
elemento importante nesta área do Barlavento Algarvio. Se nada, ou pouco, resta
do antigo Convento de São Vicente do Cabo (do Século XVI), de religiosos
franciscanos, a não ser o farol existente no local, no restante território do
Concelho é possível encontrarmos interessantes Capelas, Ermidas e Igrejas,
dentro, ou fora das localidades. Das Ermidas, a mais conhecida é a de N.ª Sr.ª
de Guadalupe, do Século XIV (situada entre as localidades da Raposeira e da
Figueira, junto à Estrada Nacional n.º 125).
Ermida de Guadalupe. |
Encontrando-se numa posição estratégica
importante, com zonas costeiras voltadas a oeste e a sul, não é de estranhar
que se tenham edificado, a partir do Século XV, algumas fortificações,
destinadas, não só à defesa de enseadas, mas, também, para proteger a atividade
quotidiana dos pescadores locais. Quatro delas foram edificadas na zona de
Sagres (a Fortaleza, o Forte de N.ª Sr.ª da Guia (Baleeira), o de Santo António
do Beliche e o de São Vicente) e foram edificadas nos Séculos XV e XVI. As
outras quatro, foram edificadas no Século XVII: os Fortes de Santo Inácio do
Zavial (1630-33), de São Luís de Almádena (1632), de Vera Cruz da Figueira e de
Burgau (estes, em data posterior a 1640).
Todas elas mantiveram a sua operacionalidade
até, sensivelmente, à 2.ª metade do Século XIX e grande parte delas constituem,
hoje, interessantes ruínas, de onde se obtêm fabulosas panorâmicas deste belo troço da costa
portuguesa.
Praias, fortalezas e rochedos
Para os amantes de cenários idílicos, Vila do
Bispo tem diversas praias que podem fazer as suas delícias. Não é difícil
encontrar nelas uma tranquilidade que impressiona, algumas ruínas históricas de
velhas fortalezas e baterias de artilharia, embarcações e apetrechos de pesca
tradicionais e, especialmente, uma paisagem luxuriante, com águas e areias
límpidas, rochedos imponentes e com uma elegância interessante, que dão um
sentimento de acolhimento a quem as frequenta.
Entre elas, destacamos, as que têm melhores
acessibilidades e estruturas diversas de apoio (como restaurantes, cafés,
nadadores salvadores, entre outros serviços - dado que algumas se encontram 'aos pés' de localidades) e outras, mais isoladas, tranquilas
e não menos interessantes, em termos de enquadramento paisagístico.
Praia da Cordoama. |
Praia da Cordoama. |
Praia do Castelejo. |
Entre as mais conhecidas, destacamos, na Costa
Norte, as da Cordoama e Castelejo (na zona de Vila do Bispo); do Beliche, do
Tonel, da Mareta, do Martinhal (entre o Cabo de São Vicente e a Vila de
Sagres); da Ingrina e do Zavial (na zona da Raposeira) e Salema e Burgau (na
zona de Budens). Entre as restantes, destacam-se as praias da Murração e da
Barriga (Vila do Bispo); Ponta Ruiva e Telheiro (Sagres, na Costa Ocidental); a
do Barranco (Raposeira); as das Furnas, da Figueira, da Boca do Rio e Cabanas
Velhas (Budens).
As praias mais frequentadas são, precisamente,
as dos principais núcleos turísticos do concelho, como as situadas na zona de
Sagres e as da Salema e de Burgau (na Freguesia de Budens) e as de Vila do
Bispo. Por isso, se puder visite-as e aproveite tudo que elas lhe oferecem…
verá que, certamente, não se irá arrepender!
Pontos de lazer
Em Vila do Bispo, o visitante encontrará praias mais vocacionadas para uma tranquilidade e atividades lúdicas de cariz familiar, como acontece nos casos do Castelejo, Mareta, Martinhal, Ingrina, Zavial, Salema e Burgau, por exemplo.
No entanto, algumas das praias do
concelho já adquiriram renome internacional devido aos desportos náuticos que
nelas são praticados. As praias da Cordoama, Ponta Ruiva, Tonel e Zavial são
procuradas pelos amantes do Surf e do Bodyboard; no caso da praia do Martinhal,
a sua ampla baía e exposição ao vento são favoráveis à prática do windsurf.
Por outro lado, a riqueza faunística,
florística e patrimonial do fundo marinho deste extraordinário troço da costa, é convidativa à prática do mergulho.
Vale também a pena uma visita aos troços mais
elevados da costa do concelho, como o Miradouro do Castelejo (Vila do Bispo),
ou as elevações de terreno sobranceiras à Praia da Boca do Rio, que constituem
autênticos e esplendorosos miradouros naturais, de onde se poderá constatar, não
apenas a cristalinidade das águas marítimas, com tonalidades cromáticas, entre o
azul e o verde, bem como poderá ter a felicidade de observar alguns cardumes de
várias espécies piscícolas, num seu vai-vém constante.
Já agora, aqui fica mais uma sugestão... se
puder, demore-se na Ponta de Sagres, onde poderá ter a fantástica ocasião de
ver, de um lado, um mar alteroso, de vagas largas e ondulação elevada (a
Poente), em contraste com um mar 'chão', do lado oposto, ou seja, na Enseada da
Mareta.
Fósseis da Praia da Mareta (Sagres)
Esta área da praia da Mareta é um excelente local para a observação de paleontológicos registos fósseis, designadamente pistas de invertebrados do tipo Zoophycos.
Além destes, podemos encontrar-se outros tipos de fósseis, ou vestígios da sua presença, como por exemplo, fósseis de amonite.
As pistas de Zoophycos correspondem a vestígios de atividade de organismos invertebrados. Estas pistas são rastos de antigos seres vivos que viviam nos fundos marinhos profundos.
O organismo escavava um túnel para obter alimento e quando esse túnel já não servia regressava ao ponto central e recomeçava um novo túnel. Os Zoophycos têm, assim, um aspeto de hélice, uma sucessão de curvas que partem de um ponto central. Na zona central da Praia da Mareta, junto aos acessos pedonais, encontra-se um grande rochedo de cor esbranquiçada, localmente conhecido como 'Pedra do Sal'. Na verdade, trata-se de um raro recife de coral fossilizado in situ, ou seja, está na posição de vida dos corais e no local original onde se formou. O clima era quente e as águas pouco profundas.
Geomonumento da Ponta do Telheiro (Sagres)
Além do incrível valor cénico e paisagístico, o geomonumento da Ponta do Telheiro é considerado um geossítio de referência à escala global, pelo seu elevado valor científico e didático, ao nível da estratigrafia e da discordância angular Paleozóico/Mesozóico.
As rochas que aqui se encontram, xistos e grauvaques, apresentam-se dobradas, com dobras verticais e falhas. Surgem excecionais estratos horizontais sobre estratos verticais, uma superfície de discordância com um hiato de tempo geológico na ordem dos 90 milhões de anos, o qual corresponde ao tempo em que a cadeia montanhosa aqui existente se elevou e foi erodida por agentes externos.
Este é
um dos sítios geológicos mais importantes de idade Paleozóica em Portugal.
Moinhos - Vila do Bispo
Na zona Norte da localidade, na rua com a mesma designação, situam-se alguns dos elementos mais significativos do Património Rural do concelho: os moinhos.
Dos 3 atualmente visíveis já nenhum deles apresenta as caraterísticas técnicas para que foram concebidos, tendo sido reconvertidos em residências.
Apesar disso, evocam a importância do passado
rural de Vila do Bispo, em que a produção cerealífera, a moagem e o fabrico de
pão foram muito importantes.
Centro de Interpretação de Vila do Bispo
O espaço da antiga 'lota dos percebes' e matadouro de gado poderá ter sido construído pelos anos 20 do século passado.
Em 2009, foi inaugurado como Centro de Interpretação constituindo um dos pontos de receção dos visitantes do concelho.
Com uma natureza cultural e informativa, o espaço acolhe diversas iniciativas e exposições temporárias.
Merece destaque
a sua fachada voltada a poente, onde se encontra uma pintura de arte urbana, datada
de 2018, da autoria da artista Ângela Ferreira, evocativa do legado cultural
dos Descobrimentos Marítimos Portugueses dos Séculos XV e XVI.
Fortaleza de Sagres
Sagres herdou o nome do antigo Promontório Sacro, forma por que era conhecida a extremidade sudoeste do Barlavento Algarvio, e em especial, toda a zona do Cabo de São Vicente nos tempos da Antiguidade.
Houve a crença de que era aqui que os deuses se reuniam durante a
noite, vindo gente de muito longe para realizar vários rituais. Autores antigos
referem este local como um dos que estiveram ligados aos cultos de Saturno e de
Hércules.
A construção de uma fortaleza no Cabo de Sagres iniciou-se a partir de 1443, ano em que D. Henrique, filho do Rei D. João I, recebeu da parte do seu sobrinho, D. Afonso V, os territórios em redor do Cabo de São Vicente, para aqui edificar uma Vila, destinada a prestar apoio à navegação que cruzava estas águas.
A Fortificação conheceu importantes obras nos
Séculos XVI e XVII. Dispunha de 3 Baterias, onde se encontrava a sua
artilharia: 1 voltada a Este (Enseada da Mareta), 1 voltada a Oeste (Enseada do
Beliche) e 1 na extremidade Sul, conhecida por 'Bateria da Ponta'. O seu aspeto
estrutural e configuração atual é resultado da última campanha de obras,
ocorrida em 1793, durante o reinado de D. Maria I.
Forte de S. Vicente - Cabo de São Vicente,
Sagres
O Cabo de S. Vicente constitui o extremo
sudoeste de Portugal e da Europa. Foi desde tempos bastante recuados, um ponto
de referência importante para as diversas rotas marítimas, que aqui se
cruzavam. No entanto, o local atraiu também muitos peregrinos.
Em 1516, o Bispo de Silves, D. Fernando Coutinho mandou edificar neste local um mosteiro, que anos mais tarde foi administrado por religiosos Franciscanos. Para proteger o convento e os inúmeros romeiros que o procuravam foi mandada construir, também, uma fortificação. Em 1846, o espaço do antigo convento foi reconvertido em farol.
Hoje, o Farol do Cabo de S. Vicente é considerado como um dos faróis de maior alcance a nível europeu, com clarões rotativos com um feixe luminoso que pode ser visível a 32 milhas, dispondo ainda de um sinal sonoro.
Forte do Beliche - Cabo de S. Vicente, Sagres
Este forte consagrado a Santo António, foi construído durante o século XVI, mas em data anterior a 1587, uma vez que se encontra desenhado no mapa desta região aquando do ataque realizado por Francis Drake.
Tinha como função controlar uma zona de possível desembarque e proteger os pescadores que ali trabalhavam numa armação de pesca de atum.
No interior, existe uma Capela cujo orago é Santa Catarina.
Hoje, administrado pela Câmara de
Vila do Bispo, o espaço é palco de vários eventos, dos quais merece destaque o
Festival de Observação de Aves e Atividades de Natureza de Sagres, que tem
lugar, anualmente, no 1.º fim-de-semana de outubro.
Gastronomia
A gastronomia local é o resultado da combinação dos sabores do mar com os da terra.
Sendo um concelho banhado a Sul e a Oeste por águas de caraterísticas marítimas únicas, o pescado que aqui é capturado oferece qualidades ímpares e é um elemento central nos pratos confecionados.
Entre a variedade de pratos, destacamos o peixe grelhado, a
cataplana de peixe, o arroz de safio, arroz de polvo, feijoada de choco e as
papas xarém. Para além do peixe, o marisco é também muito abundante.
As rochas apresentam condições favoráveis ao desenvolvimento de espécies que se tornaram ex-líbris gastronómico do concelho, das quais destacamos o percebe.
Mas não só, o mexilhão, os burgaus e as lapas são também bastante apreciados e utilizados em pratos gastronómicos variados, como as lapas com figos torrados ou o arroz e as papas de mexilhão.
Em relação às carnes, sendo Vila do Bispo um concelho também conhecido pela caça, entre outubro e dezembro surgem pratos confecionados com lebre, perdiz, coelho bravo e javali.
Na doçaria as amêndoas e figos constituem a base de muitos doces como o morgado de figo, o queijo de figo e os bolos de doce fino.
Razões para visitar Vila do Bispo não faltam! Quando tudo passar, eis uma boa opção e uma escolha da qual não se vai arrepender! Veja o vídeo promocional de Vila do Bispo (Fonte: CMVila do Bispo).
Nota: pela importância histórica de Sagres, em breve, publicaremos um texto especial apenas só sobre Sagres. A última vez que a visitámos foi em agosto de 2020, já em plena pandemia. Em breve!
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BI – Vila do Bispo
População: 5258 habitantes
Área: 179.00 km2
N.º de freguesias: 4
Presidente da Câmara: Adelino Rocha Soares
Contactos:
Email: geral@cm-viladobispo.pt
Site: www.cm-viladobispo.pt
Telefone: 282 630 600
Fontes e Crédito das Fotos: Câmara de Vila do Bispo.
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